crédito foto: Rafael Ribeiro-CBF
O Brasil
fez um primeiro tempo muito bom. Assim como no amistoso contra a Dinamarca, em
Hamburgo, a seleção exerceu forte marcação na saída de bola norte-americana. O jovem
camisa 10, Oscar não sentiu a pressão e comandou as ações ofensivas
brasileira.
Aos 10 minutos, Leandro Damião bateu cruzado,
a bola explodiu no braço de Onyewu dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Neymar converteu
a cobrança com muita tranquilidade. Logo depois, o Brasil teve ótima chance para ampliar. Oscar deu passe
primoroso para Leandro Damião, que finalizou para boa defesa de Howard. O segundo
gol brasileiro era questão de tempo e veio aos 26 minutos com o zagueiro Thiago
Silva, de cabeça, aproveitando escanteio batido por Neymar. Com a boa vantagem
no placar, os brasileiros se acomodaram um pouco. Nos minutos finais, Gomez aproveitou
vacilo da defesa e diminuiu para os anfitriões.
O Brasil
voltou para o segundo tempo mantendo o mesmo panorama da etapa inicial,
marcando a saída de bola norte-americana. O terceiro gol saiu aos 6 minutos.
Hulk iniciou a jogada e acionou Neymar pela esquerda. O craque brasileiro, em
posição duvidosa, rolou para Marcelo chutar de primeira para as redes de
Howard. A partir daí, os norte-americanos abusaram das jogadas violentas em
cima de Neymar. Jones e Cherundolo saíram no lucro ao não serem expulsos pela
arbitragem. Melhor em campo, o Brasil quase marcou o quarto gol. Alexandre
Pato, que acabara de entrar na vaga de Leandro Damião, finalizou na trave.
A partir
dessa lance, os anfitriões tentaram diminuir o prejuízo aproveitando-se de
vacilos da defesa brasileira, principalmente nas jogadas aéreas. O goleiro
Rafael fez três defesas sensacionais, evitando o pior.
Aos 41 minutos, o
lateral Marcelo enfiou para Alexandre Pato fechar a goleada brasileira.
********Notas******************
Rafael – 7,5
– três grandes defesas no segundo tempo;
Danilo – 5,0
– tímido no apoio. Vacilou no gol norte-americano. Chegou atrasado na cobertura
ao lateral Johnson;
Thiago
Silva – 6,5 – alguns vacilos no final da partida, algo incomum em seu futebol. Deixou
a sua marca, de cabeça.
Juan – 5,5 –
atuação confusa. Ficou perdido em meio aos chuveirinhos do ataque dos EUA.
Marcelo –
8,5 – um gol, uma assistência e vários desarmes. Esse é um dos jogadores acima
dos 23 anos que tem a obrigação de fazer parte do grupo olímpico.
(Alexsandro)
– sem nota
Sandro – 6,0
– discreto na marcação. Errou alguns passes bobos no meio de campo;
Rômulo – 6,5
– salvou gol certo dos Estados Unidos na etapa inicial. Merece fazer parte do
grupo olímpico;
Oscar – 8,0
– ótima partida do camisa 10. Mesmo com a juventude chamou a responsabilidade e
foi um terror para os adversários. Assim será muito difícil perder a
titularidade. O meia santista Paulo Henrique Ganso, que se recupera de uma
artroscopia no joelho, terá que suar sangue para reconquistar seu espaço;
(Giuliano) –
sem nota
Neymar – 8,5
– um gol e duas assistências. O craque se entendeu bem com o meia Oscar,
fazendo lindas tabelas;
(Lucas) –
5,5 – desperdiçou alguns contra-ataques;
Hulk – 7,0 –
muito participativo no primeiro tempo. Cansou na etapa final, embora tenha
participado do terceiro gol brasileiro;
(Casemiro) –
6,0 – entrou com o intuito de reforçar a marcação. E cumpriu bem o papel;
Leandro
Damião – 6,0 – perdeu um gol feito no primeiro tempo e depois pouco foi notado
em campo.
(Alexandre
Pato) – 7,0 - entrou bem, meteu uma bola na trave e fechou a grande vitória com um
belo gol. O atacante já ameaça a titularidade de Damião;
Mano
Menezes – 7,5 – proposta ofensiva muito interessante. Parece que encontrou a
melhor formação, porém precisa melhorar o posicionamento da defesa.