domingo, 27 de julho de 2014

Impressões sobre o primeiro dérbi na Arena Corinthians

Corinthians e Palmeiras fizeram nesse domingo o primeiro clássico da história da Arena Corinthians. O jogo teve poucas emoções. No final acabou prevalecendo a superioridade técnica do Timão, que fez 2 a 0 no rival e reassumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, cinco pontos atrás do líder Cruzeiro. Já o Verdão se manteve na 12a colocação e voltou a se assustar com o fantasma do terceiro rebaixamento em 100 anos de história.

                                              crédito foto: Agência Estado

O primeiro tempo do dérbi foi muito fraco. Os dois times abusaram dos erros de passes e nas faltas cometidas. O primeiro chute a gol ocorreu apenas aos 41 minutos com o corintiano Ralf arriscando da entrada da área. Fábio pegou sem sustos. Pouco tempo depois, Gil cabeceou na trave e nos acréscimos Guerrero finalizou para grande defesa de Fábio. E foi só. O alviverde terminou os 45 minutos iniciais sem dar nenhum trabalho ao goleiro Cássio. Jogou como time pequeno. Estava claro que o objetivo era correr poucos riscos e não sair derrotado.

O segundo tempo foi mais movimentado. O Corinthians sufocou o rival desde os primeiros minutos. Aos 5, o até então apagado Elias deu linda assistência para Guerrero abrir o placar. O Palmeiras sentiu o golpe. Só melhorou um pouco a partir das entradas dos atacantes Leandro e Erick, mas mesmo assim não deu trabalho ao goleiro Cássio. Nos acréscimos, em nova assistência de Elias, o Timão ampliou com Petros e ratificou a justa vitória.

O Corinthians dá sinais de evolução. Evidentemente o time teve um ganho de qualidade no retorno da Copa do Mundo. Elias reestreou e melhorou a fluência das jogadas pelo meio de campo. O paraguaio Romero deu maior dinamismo ao setor ofensivo. Petros, o melhor reforço corintiano em 2014, continua muito bem. Impressionante o quanto ele participa do jogo. Sabe desarmar e tem boa chegada ao ataque. Nesse domingo anotou o seu primeiro gol com a camisa corintiana.

O técnico palmeirense Ricardo Gareca terá muito trabalho para acertar o time na sequência do campeonato. Vejo o Palmeiras com muitas carências no elenco. O meio de campo é um deserto em criatividade. Os meias Felipe Menezes e Mendieta são muito irregulares. O volante Wesley participa pouco do jogo e só aparece quando é para reclamar com a arbitragem. Não dá para culpar o técnico Ricardo Gareca, que tem apenas 4 jogos no comando. É preciso dar mais tempo para o argentino implantar a sua filosofia de trabalho. Não será nada fácil.

Rápidos pitacos:

***Atitude ridícula da diretoria corintiana em não colocar o escudo do Palmeiras no placar eletrônico da Arena Corinthians antes do pontapé inicial. Menos mal que no decorrer do clássico tenha voltado atrás.

*** Lamentável também o vandalismo por parte de alguns torcedores palmeirenses no final do jogo. Cadeiras foram quebradas. O clube alviverde terá que ressarcir o prejuízo. E os vândalos continuarão impunes. Deveriam ser extintos dos estádios. Falta coragem as autoridades brasileiras!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Curtinhas do Corinthians: Classificação encaminhada na Copa do Brasil e a ganância da diretoria...

*** O Corinthians vive o seu melhor momento da temporada. É vice-líder do Campeonato Brasileiro e está com um pé e meio nas oitavas de final da Copa do Brasil. Nada parecido ao início do primeiro semestre quando sofreu sucessivos tropeços no Campeonato Paulista, deixando o ambiente muito pesado.

*** Nessa quarta-feira, o Timão recebeu o Bahia pelo jogo de ida da 3a fase da Copa do Brasil e venceu por 3 a 0 com certa tranquilidade. O fraco Tricolor de Aço não ofereceu resistência. Marcou muito mal e não deu nenhum trabalho ao goleiro Cássio. Os baianos já havia demonstrado fragilidade no meio de semana passado quando foram dominados na derrota para o São Paulo, na Arena Fonte Nova.

*** A volta será em Salvador e o Timão pode até perder por 2 gols de diferença que mesmo assim carimbará o passaporte para a próxima fase.

*** O Corinthians fez um primeiro tempo muito bom marcando intensamente a saída de bola do Bahia. O meio de campo com Ralf, Petros, Elias e Jadson funcionou bem. O primeiro gol não demorou a sair. Aos 18, Elias recebeu lançamento de Petros e de primeira estufou o barbante pela primeira vez desde o retorno ao Parque São Jorge. O jovem Romero ampliou aos 32, após cruzamento de Ralf. Foi o primeiro gol do paraguaio com a camisa corintiana. Início promissor do atacante, que mostrou muita dinâmica e raça em campo.

                                                   crédito foto: Lancepress

**** Na etapa final, o alvinegro reduziu o ímpeto ofensivo, porém ampliou nos minutos finais com Renato Augusto, de pênalti.

*** A moderna Arena Corinthians recebeu o seu menor público. Apenas 24 mil torcedores pagaram ingressos. O número poderia ter sido maior não fosse a ganância da diretoria corintiana. Com ingressos ao custo de R$ 250 e R$ 400, o setor Oeste esteve às moscas, algo totalmente previsível. Essa política deve ser revista o mais rápido possível. O torcedor corintiano, em geral, não é endinheirado. O bom senso precisa prevalecer. Entendo que o clube precisa arrecadar dinheiro com bilheteria para pagar o seu bilionário estádio, mas não precisa "meter a faca".

terça-feira, 22 de julho de 2014

Dunga de volta à Seleção Brasileira. Cadê a renovação prometida pela CBF?

A CBF anunciou oficialmente nessa terça-feira que Dunga está de volta ao comando técnico da Seleção Brasileira, quatro anos depois de ter sido demitido pelo ex-presidente Ricardo Teixeira, que não ficou nada satisfeito com a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010.

                                             crédito foto: Divulgação

Aquele papo de renovação foi por água abaixo. A escolha pelo gaúcho foi lamentável. Embora tenha tido bom aproveitamento de pontos em sua primeira passagem, qual foi o legado deixado por Dunga? Nenhum! Nos quatro anos em que dirigiu a seleção foram raros os momentos de bom futebol. O treinador quase sempre preferiu a força à técnica. E teve escolhas absolutamente questionáveis como as convocações do volante Felipe Melo e dos atacantes Grafite e Afonso Alves, esse último até então desconhecido do povo brasileiro.

Não gosto da filosofia de trabalho de Dunga. Fica mais preocupado em dar alfinetadas na imprensa do que treinar o time. Fez da Seleção Brasileira entre 2006 e 2010, o seu quartel general. Depois do adeus em 2010 ficou quase três anos desempregado até assumir o Internacional, onde não deixou nenhuma saudade entre os colorados.

Já deixei claro após o vexame brasileiro contra a Alemanha nas últimas semanas que preferia a contratação de um técnico estrangeiro conectado com a modernidade. De maneira geral, os nossos comandantes estão defasados em relação aos europeus. Aqui no Brasil, a minha opção seria Tite mesmo ele tendo preferência pelo futebol defensivo. No entanto, o ex-corintiano teve humildade, talvez a sua principal qualidade e aproveitou o tempo desempregado para aprender novos conceitos sobre o futebol praticado lá na Europa.

Levando em conta o histórico da CBF presidida pelo ladrão de medalhas José Maria Marin não dava para esperar algo sensato. Semana passada a entidade havia anunciado o empresário de jogadores Gilmar Rinaldi como coordenador de seleções. O ex-goleiro garantiu que se desligou da função, mas há razão para a desconfiança. Qualquer convocação estranha de Dunga será suspeita.

A cada dia que passa os torcedores brasileiros vão ficando indiferentes à Seleção. Virei um desses. Fui ingênuo ao acreditar e torcer para o time canarinho durante a Copa do Mundo de 2014. Como jornalista continuarei acompanhando os passos da Seleção rumo à Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Fica difícil acreditar em mudanças enquanto José Maria Marin e sua corja estiverem na CBF. A renovação deveria começar por lá com pessoas capacitadas e sem histórico de corrupção.

Salvem a Seleção pentacampeã mundial!




terça-feira, 15 de julho de 2014

Com o fim da emocionante Copa do Mundo voltaremos a nossa realidade com o Brasileirão

Vivemos nas últimas semanas momentos inesquecíveis com a Copa do Mundo, uma das melhores da história. Com raras exceções, os jogos foram bem movimentados e com alto nível técnico. Infelizmente o Mundial é página virada e precisamos religar os botões do Campeonato Brasileiro, que será retomado nessa quarta-feira com a 10a rodada, que teoricamente terá jogos interessantes como Santos x Palmeiras, Corinthians x Internacional e Bahia x São Paulo.


Todos os jogos da 10a rodada
Quarta-feira (16/07)
Sport x Botafogo
Coritiba x Figueirense
Grêmio x Goiás
Flamengo x Atlético-PR
Bahia x São Paulo
Criciúma x Fluminense
Quinta-feira (17/07)
Corinthians x Internacional
Santos x Palmeiras
Cruzeiro x Vitória
***Jogo entre Chapecoense x Atlético-MG foi adiado para 6 de agosto devido ao primeiro jogo da final Recopa Sul-Americana. Atlético terá pela frente o Lanús-ARG, em Buenos Aires.

As nove primeiras rodadas do Brasileirão 2014 não empolgaram os torcedores. Assistimos a um festival de empate sem gols e muitos times com qualidade técnica discutível. O líder Cruzeiro foi um oásis em meio ao deserto, sendo um dos raros a praticar bom futebol.

Espero que o nível técnico melhore nesse pós-Copa. Vejo que a maioria dos clubes aproveitou as "férias forçadas" para reforçar seus elencos. Os paulistas se mexeram bem, sobretudo Corinthians e São Paulo.

O Timão trouxe o zagueiro Anderson Martins, do Al-Jaish-CAT, o meia uruguaio Lodeiro, do Botafogo e o atacante paraguaio Ángel Romero, do Cerro Porteño, e enfim terá a reestreia do meia Elias, que chegou em abril, mas só foi regularizado após a abertura da janela de transferências em julho.

O Tricolor Paulista se reforçou com o meia Kaká, que estava no Milan e o atacante Alan Kardec, ex-Palmeiras, e contou com o retorno de empréstimo do zagueiro Rafael Toloi, que estava na Roma. Sem dúvida nenhuma, os dois rivais estão bem mais fortes do que em relação ao período pré-Copa. Resta saber se isso se confirmará dentro de campo.

Ainda no futebol paulista, o Santos se reforçou com o lateral-direito Victor Ferraz, ex-Coritiba e o volante Souza, ex-Cruzeiro.

O Palmeiras, do novo técnico Ricardo Gareca, trouxe os argentinos Fernando Tobio, zagueiro do Vélez Sarsfield, e Pablo Mouche, atacante do Kayserispor. O atacante Lucas Pratto, também do Vélez, é outro argentino que pode chegar. No entanto, o alviverde não contará mais com o meia chileno Valdívia, que está de malas prontas para o futebol árabe.

No futebol gaúcho, vejo o Grêmio forte com as chegadas do volante Fellipe Bastos, ex-Vasco, do meia Giuliano, ex-Dinipro e Internacional e do atacante Fernandinho, ex-Atlético-MG.

O Inter contratou a jovem promessa argentina Martin Luque, ex-Colón e o lateral direito Wellington Silva, ex-Fluminense.

No Rio de Janeiro, o vice-líder Fluminense acertou a contratação do zagueiro Henrique, ex-Bordeaux e do meia Cícero, ex-Santos. Desconhecido no Brasil, Henrique foi um dos destaques do futebol francês.

O Flamengo, penúltimo colocado, não conseguiu suprir todas as carências do elenco e anunciou apenas o meia argentino Canteros, ex-Vélez Sarsfield. A situação rubro-negra é preocupante.

O Botafogo se reforçou com o meia João Gabriel, ex-Matonense e a jovem revelação gremista Yuri Mamute.

Em Minas, o líder Cruzeiro encorpou ainda mais o seu forte elenco com a vinda do zagueiro Manoel, ex-Atlético-PR, do meia-atacante Marquinhos, do Vitória e do atacante Neílton, cria da base santista.

O rival Atlético-MG tem como novidade o meia Maicossuel, ex-Udinese.

Tudo indica que Cruzeiro, São Paulo, Internacional e Corinthians vão brigar pelo título brasileiro até as últimas rodadas.

Novidades em outros clubes

Atlético-PR:
Chegaram: Doriva (técnico), Derley (meia do Náutico), Dellatorre (atacante do Queens Park Rangers-ING)

Coritiba: Chegaram: Helder (volante do Bahia), Elber (atacante do Cruzeiro), Martinuccio (atacante do Cruzeiro)

Figueirense: Chegaram: Júnior (goleiro do São José-SP),  Willian Cordeiro (lateral-direito do Atlético de Ibirama-SC), Roberto Cereceda (volante/lateral esquerdo Universidad de Chile), Felipe (meia-atacante do Atlético-PR), Bruno Fornaroli (atacante do Danúbio-RG), Mazola (atacante do Portimonense-POR).

Chapecoense: Chegaram: Enrique Meza (zagueiro do Sport), Zezinho (meia do Atlético-PR), Bruno Rangel (atacante do Al-Arabi-CAT)

Criciúma: Chegaram: Higor (meia do Fluminense), Danilo Alves (atacante do Criciúma), Zé Carlos (atacante do Al-Sharjah-EAU)

Bahia: Chegaram: Léo Gago (volante do Grêmio), Marcos Aurélio (meia-atacante do Jeonbuk  Hyundai-COR) e Adaílton (atacante sem clube) **Bahia perdeu o jovem talento Anderson Talisca para o Benfica.

Vitória: Chegaram: Victor Ramos (zagueiro do Monterrey), Kadu (zagueiro do Braga-POR), Richarlyson (volante do Atlético-MG), Adriano (volante do Grêmio), Marcinho (meia do Qatar Sports Club-CAT), Marcos Júnior (atacante do Fluminense)

Sport: Chegaram: Vitor (lateral-direito do Goiás), Willian (volante do Fluminense) e Régis (meia da Chapecoense)

Goiás: Chegaram: Moisés (lateral-direito do Grêmio), Léo Veloso (lateral-esquerdo do Chomomorets-UCR) e Bruno Mineiro (atacante do Al-Khor-CAT)

domingo, 13 de julho de 2014

A Seleção dos melhores jogadores da Copa do Mundo 2014

Fim de Copa do Mundo. A Alemanha ficou com o tetracampeonato mundial batendo a Argentina na finalíssima, no Maracanã.

O maior torneio do futebol mundial teve partidas emocionantes para delírio dos torcedores que assistiram pela TV e estiveram presentes nas 12 sedes. Ao lado da edição de 98, o Mundial 2014 apresentou o maior número de gols (171).

Abaixo vai a minha seleção com os melhores jogadores. Usei uma formação bem ofensiva com um volante, dois meias e três atacantes (4-3-3). Confira!


                                            Robben, atacante da Holanda

Goleiro: Navas (Costa Rica) - Foi a Copa dos goleiros. A posição esteve muito bem servida nos 30 dias de competição. Navas foi figura importantíssima na classificação inédita da Costa Rica às quartas de final. Sua seleção deixou o Mundial como a defesa menos vazada (2 gols). O arqueiro, que defende o espanhol Levante fez várias defesas milagrosas nos cinco jogos, o que despertou interesse de gigantes europeus. Segundo a imprensa alemã, ele já estaria acertado com o Bayern de Munique. Outros goleiros se destacaram como Ochoa (México), Neuer (Alemanha), Romero (Argentina), Howard (Estados Unidos) e M'Bolh (Argélia).

Lateral-direito: Lahm (Alemanha) - O experiente alemão iniciou a Copa como volante, mas não demorou muito para voltar à posição de origem. Muito regular no mata-mata. Conseguiu ser efetivo tanto na marcação quanto no apoio ao ataque. Errou poucos passes. Voltou a justificar por que é um dos melhores laterais do mundo.

Zagueiro: Garay (Argentina) - Seguro em boa parte da Copa. Ao contrário do que muitos imaginavam, liderou um dos melhores sistemas defensivos. A Argentina foi vazada apenas quatro vezes em sete jogos. Saiu da Copa com muita moral.

Zagueiro: Hummels (Alemanha) - Ótimo posicionamento em campo. Forte no jogo aéreo. Foi um leão na finalíssima contra a Argentina mesmo não estando em suas melhores condições físicas. É o melhor zagueiro do mundo na atualidade.

Lateral-esquerdo: Blind (Holanda) - Polivalente, ele foi ala, lateral e até atuou como zagueiro. Como ala deu boas subidas ao ataque. Ótima visão de jogo. Piadinha sem graça. (Para quem não entendeu, Blind em inglês significa cego).

Volante: Mascherano (Argentina) - Incrivelmente não repetiu aquele futebol truculento que acostumamos ver tanto no Barcelona como na Seleção Argentina no passado. Masch fez uma Copa praticamente impecável. Foi dono do meio de campo argentino. Fez vários desarmes e recorreu a poucas faltas para parar os rivais. Contra a Holanda na semifinal salvou gol praticamente certo de Robben nos minutos finais, o que lhe custou uma ferida no ânus.

Meia: Kroos (Alemanha) - Muita qualidade no meio de campo. Ótimo toque de bola. Sua excelente atuação contra o Brasil (2 gols e uma assistência) já seria o suficiente para formar a Seleção da Copa.

Meia: James Rodriguez (Colômbia) - O jovem de 23 anos conduziu a Colômbia em sua melhor campanha em Copas do Mundo (quartas de final). O meia de raro talento marcou seis gols em cinco jogos e deu duas assistências. Terminou a Copa como artilheiro.

Atacante: Robben (Holanda) - O motorzinho da Copa. Foi o jogador mais lúcido na campanha holandesa, dando enorme trabalho aos defensores rivais.

Atacante: Messi (Argentina): Não brilhou, mas foi bem na fase de grupos e nas oitavas de final. Poderia ter jogado mais na finalíssima contra a Alemanha. Pareceu estar com problema físico e voltou a vomitar no gramado, como em alguns jogos pelo Barcelona. De qualquer forma deixou o Mundial com 4 gols. Para se ter uma ideia nas duas edições anteriores (2006 e 2010) havia balançado a rede apenas uma vez

Atacante: Thomas Muller (Alemanha): Muito bem em sua segunda Copa disputada. Foi vice-artilheiro com cinco gols. Atacante muito habilidoso e eficiente. Já havia se destacado na Copa do Mundo de 2010, quando foi eleito revelação.

Técnico: Jorge Luis Pinto (Costa Rica) - Um dos técnicos menos badalados da Copa fez um ótimo trabalho a frente dos Ticos. Nunca é fácil levar um time modesto a tão longe. Pinto contrariou a lógica. Os costarriquenhos fizeram história e chegaram às quartas de final. Poderiam ter ido mais longe. Mesmo jogando de igual para igual pararam nos pênaltis contra a Holanda. O técnico conseguiu montar um time competitivo com poucos talentos. Destaco outros técnicos como o campeão Joachim Low (Alemanha), Alejandro Sabella (Argentina) e Van Gaal (Holanda).

Craque: Robben (Holanda) - O mais regular da Copa. Decidiu importantes jogos para a Holanda, terceira colocada.

Revelação: James Rodríguez (Colômbia) - O jovem substituiu o lesionado astro Falcão Garcia à altura. Em nenhum momento sentiu a inexperiência. Jogou futebol de gente grande. Seu esforço foi reconhecido pelo zagueiro brasileiro David Luiz nas quartas de final. O beque o consolou e pediu para que a torcida presente no Castelão aplaudisse o camisa 10. A carreira de James promete bastante!

Alemanha é tetracampeã mundial. Vitória de um planejamento bem feito

Alemanha e Argentina honraram as suas tradições e protagonizaram uma das finais mais emocionantes da história das Copas. Após empate sem gols no tempo normal, a decisão do título foi para a prorrogação. E coube ao reserva Mario Gotze anotar o único gol do clássico, que deu a Alemanha o tetracampeonato mundial no lendário Maracanã. Justíssimo! Trata-se da seleção mais talentosa do futebol mundial e que pratica um futebol ofensivo. Um belo prêmio para quem desde o início da década faz competente trabalho nas categorias de base, revelando ótimos jogadores como Thomaz Muller, Toni Kroos e o próprio Gotze, herói do título.




O primeiro tempo foi equilibrado. Como de costume a Alemanha manteve a maior parte da posse de bola, porém demorou a criar boas chances de gol. Bem postada em campo, a  Argentina marcava forte, concedia poucos espaços e apostava nos contra-ataques para surpreender a rival. Aos 20 minutos, os hermanos tiveram a melhor chance. Kroos recuou mal e Higuaín, de frente para o goleiro Neuer, mandou para fora. Aos 29, o time sul-americano chegou a balançar as redes com Higuaín, porém o assistente sinalizou impedimento.

A Alemanha cresceu nos minutos finais. Aos 36 minutos, Muller tocou para trás e Schürrle bateu para grande defesa de Romero. Nos acréscimos, Kroos cobrou escanteio e Howedes, de cabeça, carimbou a trave.

A Argentina voltou para o segundo tempo com Aguero no lugar de Lavezzi. Logo a 1 minuto, Messi recebeu de Biglia e bateu cruzado para fora. Ao contrário da etapa inicial, os sul-americanos não marcavam com tanto ímpeto e deixavam mais espaços para os germânicos. O goleiro argentino trabalhou bem em cabeçada de Klose.

A Argentina continuou assustando em contragolpes. Aos 29, Messi recebeu na direita, limpou dois marcadores e bateu cruzado para fora. Sete minutos mais tarde foi a vez de a Alemanha assustar. Ozil rolou para trás, mas Kroos mandou para fora. Nos minutos finais, os dois times se arriscaram pouco e a prorrogação foi inevitável.

Os primeiros 15 minutos do tempo-extra foram intensos. E com 30 segundos, os germânicos quase fizeram o primeiro gol com Schurlle, que dentro da grande área, finalizou para grande defesa de Romero. Aos 6, a Argentina teve chance de ouro para praticamente colocar a mão na taça. Rojo deu lindo lançamento para Palacio, que matou no peito e mandou por cima do gol de Neuer.

O gol do título alemão só foi sair aos 7 minutos do segundo tempo. Schurlle arrancou pela esquerda e deu lindo toque para Gotze matar no peito e emendar para as redes. Golaçoooo!!!

Na base do desespero, a Argentina tentou forçar a disputa por pênaltis, porém não obteve êxito e parou no eficiente sistema defensivo alemão. Mesmo com o vice-campeonato, os argentinos devem ter orgulho de sua seleção que não deixou de lutar em nenhum momento e teve chances de ficar com o tricampeonato.

Que venha a Copa da Rússia em 2018!

sábado, 12 de julho de 2014

Vexame verde e amarelo na Copa do Mundo de 2014. O que podemos tirar de lição?

Acompanho futebol desde meados da década de 90 e posso dizer com todas as letras que a Seleção Brasileira, que deu vexame na Copa do Mundo de 2014, foi a pior que eu já vi em ação. Uma Seleção sem um líder dentro de campo, sem padrão de jogo, sem grandes jogadores e com um técnico ultrapassado.

Os problemas ficaram mais evidentes quando enfrentamos times mais fortes. Contra a Alemanha na semifinal fomos massacrados com impiedosos 7 a 1, no Mineirão. Na disputa pelo terceiro lugar, o vexame não foi tão grande, mas não deixou de ser vergonhoso: 3 a 0 para a Holanda, na Arena Mané Garrincha. A Laranja Mecânica chegou ao placar sem se esforçar tanto. Levamos 10 gols nos últimos dois jogos - jamais isso havia acontecido na história.



A verdade é que até mesmo antes de enfrentar rivais de ponta, a Seleção Brasileira não convencia. Com futebol sofrível, o time conseguiu somar 3 pontos na estreia contra a Croácia, graças a um pênalti inexistente em Fred, quando o placar apontava 1 a 1. Depois vieram um empate sem gols contra o México e uma goleada por 4 a 1 sobre Camarões, que impôs mais dificuldades do que o placar sugere. Nas oitavas de final, o Brasil eliminou o Chile nas penalidades, atuando de forma precária no tempo normal e prorrogação. Na fase seguinte, o time até que teve bom rendimento e fez 2 a 1 na Colômbia, que até então vinha sendo a sensação da Copa. Quem diria que depois daquele jogo no Castelão viriam dois grandes vexames contra Alemanha e Holanda?

O futebol brasileiro está na UTI e se não sofrer profundas mudanças corremos o risco de assistir a novos fracassos nos próximos Mundiais. Pagamos o preço de uma gestão corrupta da CBF, hoje presidida por José Maria Marín, filhote da ditadura. Seu provável sucessor Marco Polo Del Nero foi acusado recentemente por crimes financeiros.

Além da podridão na CBF, o país tem tido dificuldade em revelar novos talentos. As categorias de base da maioria dos clubes brasileiros estão sucateadas. Hoje, o vigor físico de um atleta é mais importante do que sua técnica. No passado não era assim. Produzíamos uma infinidade de craques...

Os empresários tomaram conta do futebol e fazem de tudo para exportar mão de obra. Muitas vezes, jogadores que nem atingiram a maioridade, vão defender clubes modestos da Europa, Ásia e África.

Estamos parados no tempo e vemos países sem tanta tradição do que a gente fazendo grandes trabalhos. A Alemanha é um grande exemplo. Aproveitou um momento ruim (pífia campanha na Eurocopa 2000) para promover profundas mudanças estruturais. O projeto de recuperação do futebol alemão se baseia em três pilares: investimento pesado nas categorias base, intercâmbio de ideias com países do exterior e a contratação de uma comissão técnica – liderada por Jürgen Klinsmann – que revolucionou o modo de jogar da seleção germânica, que no passado era burocrática, onde prevalecia a força em detrimento da técnica.

Hoje, a seleção de Joachim Low, que foi auxiliar de Klinsmann, colhe importantes frutos. Revelou importantes jogadores como os meias Toni Kroos e Schweinsteiger, e o atacante Thomaz Muller e luta pelo tetracampeonato mundial. A grande reestruturação alemã refletiu na Liga de Futebol do país, que hoje é a segunda mais valiosa do mundo, perdendo apenas para a Inglesa.

A CBF deveria deixar a arrogância de lado e copiar o modelo do rival.

Curtinhas

*** O técnico Luiz Felipe Scolari e o coordenador técnico Carlos Alberto Parreira fariam um bem danado se entregassem os seus cargos. Possuem visões de futebol ultrapassada. Para ambos, o hexacampeonato já estava garantido antes de a Copa começar. E para piorar não colocaram os pés no chão nem depois dos vexames contra Alemanha e Holanda.

*** Felipão não conseguiu montar um grupo competitivo. Nos sete jogos da Copa foi incapaz de dar um padrão de jogo ao time. Só víamos chutão da defesa ao ataque. Nenhuma jogada coletiva. Só brilharecos de Neymar, o nosso único craque, que esteve de fora dos vexames por conta de fratura em uma das vértebras.

*** Espero que o ciclo rumo a Copa do Mundo de 2018 comece com um novo treinador, com ideias modernas e principalmente humilde. Defendo a contratação de um profissional estrangeiro. O espanhol Pep Guardiola e os argentinos Marcelo Bielsa e Jorge Sampaoli encaixariam perfeitamente em nosso DNA. Os três priorizam o futebol ofensivo e já provaram as suas competências.

*** Aqui no Brasil, não me empolgo com nenhum treinador. Fala-se que o desempregado Tite poderia assumir a Seleção Brasileira a partir de agosto. O gaúcho fez um excelente trabalho pelo Corinthians entre 2011 e 2013, mas muitas vezes apela para estratégias cautelosas. Entendo que sua filosofia de jogo não se encaixa perfeitamente com aquilo que o povo brasileiro imagina: futebol alegre, jogadas trabalhadas, ofensividade...

*** Ao contrário da maioria dos profissionais, Tite aproveitou o tempo parado para estudar futebol. Foi à Europa para entender melhor como os treinadores de lá montam seus times. Isso poderá contar pontos para assumir a Seleção Brasileira.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

10 momentos inesquecíveis da Copa do Mundo 2014

Para tristeza de muitos, chegará ao fim nesse domingo a Copa do Mundo de 2014, uma das melhores da história. Selecionei abaixo 10 momentos (dentro e fora dos gramados) que dificilmente serão apagados de nossa memória.

1) Simpatia alemã. Desde o início da Copa, Schweinsteiger, Thomaz Muller e cia demonstraram carinho com o povo brasileiro, sobretudo com os moradores de Santa Cruz Cabrália, na Bahia, onde o time se concentrou. Os atletas até dançaram com os índios. Pena que o time comandado por Joachim Low impôs a maior derrota da Seleção Brasileira em seus 100 anos.

                                               crédito foto: Martin Rose/Getty Images

2) Fair play de David Luiz. Lindo o gesto do brasileiro ao confortar o derrotado craque colombiano James Rodriguez nas quartas de final. Mais lindo ainda foi o zagueiro ter pedido para que a torcida brasileira presente no Castelão aplaudisse o meia. É dessa forma também que é construído um ídolo.

                                               crédito foto: Marcelo Del Pozo/Reuters

3) Solidariedade de jogador australiano. Antes do jogo contra o Chile, o meio-campista Mark Bresciano amarrou a chuteira de uma criança com deficiência física. Os Socceroos perderam para os chilenos e deram adeus ainda na fase de grupos.

                                                Reprodução TV

4) A despedida emocionante de Eto'o: Antes de deixar o hotel em Vitória-ES e partir para a terra natal, o atacante camaronês recebeu um abraço de uma criança emocionada e também caiu no choro. O time africano teve a pior campanha entre os 32 participantes.

                                                crédito Foto: Sidney Magno Novo

5) Consolo: Robben confortando o filho de 6 anos na arquibancada da Arena Corinthians após a eliminação da Holanda pela Argentina na semifinal.

                                                        Reprodução Sportv

6) A gratidão de Drogba: O atacante não se esqueceu da ótima recepção que a delegação marfinense teve no hotel em Águas de Lindoia. Antes de se despedir, ele arrecadou 10 mil reais e distribuiu aos 50 funcionários. A Costa do Marfim foi eliminada ainda na fase de grupos.

                                              crédito foto: Augusto Zaupa/Comitê Paulista

7) A comovente festa argelina em Curitiba - A Argélia avançou às oitavas de final da Copa para delírio dos milhares barulhentos argelinos que compareceram ao jogo contra a Rússia, na Arena da Baixada. Os jogadores até deram a volta olímpica, como se tivessem conquistado um título. Na fase seguinte, o time africano jogou de igual para igual contra a poderosa Alemanha, mas caiu de pé nas oitavas.

                                                 crédito foto: Getty Images

8) O choro das crianças brasileirinhas no Mineirão - O dia 8 de julho ficou marcado como o maior vexame da Seleção Brasileira - derrota humilhante por 7 a 1 para a Alemanha. Assim que os germânicos fizeram 4 gols em intervalo de 6 minutos, centenas de crianças abriram o berreiro no Mineirão. Foi de cortar o coração!

                                                crédito foto: Alexandre Guzanshe (AP)

9) O choro de Serey Die - Durante a execução do hino nacional da Costa do Marfim antes do jogo contra a Colômbia, na Arena Mané Garrincha, Serey Die não se conteve e derramou lágrimas. Segundo a imprensa, o volante teria lembrado a morte do pai em 2004. Pouco tempo depois, o atleta desmentiu. "Apenas quero dizer que é errado o que todos dizem, que me emocionei por causa do meu pai, porque ele morreu em 2004. Foi apenas a emoção por estar em uma Copa do Mundo e servir o meu país, a Costa do Marfim. Nunca pensei um dia estar nesse nível de competição".

                                          crédito foto: AFP

10) População santista adota os Ticos - A Costa Rica nunca foi e dificilmente será uma potência no futebol, porém a seleção da América Central conquistou o coração da população santista. Foi na cidade, onde Pelé se consagrou mundialmente que os Ticos se concentraram. A energia dos caiçaras surtiu efeito. Os costarriquenhos avançaram à inédita quartas de final e só não foram mais longe porque pararam na Holanda na disputa por pênaltis. Mesmo com a eliminação, os santistas reconheceram o esforço e recepcionaram com festa de delegação do país na chegada ao hotel. Estive por lá no último final de semana e pude ver o carinho de crianças, jovens e adultos.


                                            crédito foto: Rafael Alaby


terça-feira, 8 de julho de 2014

Brasil 1 x 7 Alemanha: A maior vergonha da história da Seleção Brasileira

A Seleção Brasileira, de tantas glórias, escreveu nessa terça-feira o capítulo mais triste de sua história centenária. O time comandado por Luiz Felipe Scolari foi engolido pela forte Seleção da Alemanha com impiedosos 7 a 1 e deu adeus ao sonho do hexacampeonato mundial, em pleno Mineirão.

                                                crédito foto: AFP

Dono de cinco títulos de Copa do Mundo, o Brasil se comportou de forma irreconhecível na semifinal. Levou cinco gols em menos de 30 minutos de jogo - quatro deles num intervalo de 6. Em nenhum momento, os jogadores se encontraram em campo. A Alemanha deu show. Parecia estar jogando contra uma seleção amadora.

No segundo tempo, o time brasileiro tentou reagir. Quando se aproximava do primeiro tento foi castigado com o sexto gol. Na sequência veio o sétimo. Nos acréscimos, Oscar fez o gol de honra. Nada que apagasse o vexame brasileiro.

Não dá para responsabilizar apenas uma pessoa pelo fracasso. A maioria dos jogadores teve atuação pífia. O técnico Felipão demorou a mexer no time. Só foi fazer isso no intervalo, quando o placar apontava 5 a 0 para os alemães.

A Seleção Brasileira paga pela incompetência da CBF, hoje gerida pelos nefastos José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. O país vive entressafra de bons jogadores. Com uma ou outra exceção, os nossos treinadores estão arcaicos em relação ao futebol praticado em grandes centros da Europa. A maioria precisa reciclar seus conceitos, inclusive Felipão, pentacampeão em 2002.


Curtinha:

Já pararam para pensar quantos vexames do futebol brasileiro (clubes e seleção) nos últimos 4 anos? Mazembe 2 x 0 Internacional; Tolima 2 x 0 Corinthians; Barcelona 8 x 0 Santos, Raja Casablanca 3 x 1 Atlético-MG e agora Brasil 1 x 7 Alemanha. Triste! Mudanças, já!




sexta-feira, 4 de julho de 2014

Brasil 2 x 1 Colômbia: Zagueiros brilham na classificação à semifinal da Copa do Mundo

A Seleção Brasileira deu mais um importante passo rumo ao hexacampeonato mundial com a classificação à semifinal. Com bom futebol no primeiro tempo e queda de produção na etapa final, a equipe venceu a boa Colômbia por 2 a 1, no Castelão, com gols dos zagueiros Thiago Silva e David Luiz. James Rodriguez (pênalti) descontou para os visitantes faltando 11 minutos para o fim de jogo.

                                           crédito foto: Rafael Ribeiro (site oficial CBF)

Na próxima terça-feira, o Brasil tentará a vaga na decisão diante da forte Alemanha, no Mineirão.


Confira as notas dos jogadores brasileiros

Julio César: 5,0 - Fez pênalti em Bacca no final. Não teve muito trabalho ao longo dos 90 minutos.

Maicon: 7,0 - Iniciou como titular pela primeira vez e em 90 minutos fez muito mais do que Daniel Alves nos quatro jogos anteriores. Melhorou a marcação pelo lado direito do campo.

Thiago Silva: 7,5 - Sua melhor atuação na Copa. Abriu a contagem para o Brasil. Lá atrás, foi perfeito por cima e por baixo. No final levou cartão amarelo desnecessário, que o deixará de fora da semifinal contra a Alemanha

David Luiz: 8,0 - O melhor em campo. A sua raça contagiou os demais brasileiros em campo. Perfeito no combate aos atacantes rivais. Fez um belíssimo gol de falta;

Marcelo: 7,0 - Mais presente no apoio do que Maicon. Bem na recomposição;

Paulinho: 6,5 - Voltou ao time titular com a suspensão de Luiz Gustavo e fez bom primeiro tempo, sendo o atleta que mais correu em campo. Bons desarmes, mas poderia ter aparecido mais no ataque como em 2013. Cansou na etapa final e foi substituído;

(Hernanes) - sem nota - Pouco tempo para apresentar futebol;

Fernandinho: 7,5 - O melhor do meio de campo. Maior ladrão de bolas do time. Anulou o craque colombiano James Rodríguez.

Oscar: 6,0 - Mais eficiente no combate do que na armação de jogadas. Foi o líder em desarmes: 5.

Hulk: 6,0 - Bem no primeiro tempo. Deu muito trabalho ao goleiro Ospina. Só precisa caprichar mais na pontaria. Merecia deixar a sua marca. Caiu de rendimento na etapa final e foi substituído;

(Ramires) - sem nota - Pouco tempo para apresentar futebol;

Neymar: 5,5 - Participou do primeiro gol brasileiro. Contudo errou mais passes do que o normal. Deixou o gramado com fratura na 3a vértebra após entrada dura de Zuñiga.

(Henrique) - sem nota - Entrou nos minutos finais;

Fred: 5,0 - Quase não foi notado em campo. Não teve nenhuma chance clara para marcar. O atacante se arrastou em campo no final do segundo tempo

Técnico Luiz Felipe Scolari: 7,0 - Armou bem o time no primeiro tempo. A opção por Maicon em detrimento de Daniel Alves foi a mais sensata. Demorou a mexer na etapa final.