domingo, 13 de julho de 2014

A Seleção dos melhores jogadores da Copa do Mundo 2014

Fim de Copa do Mundo. A Alemanha ficou com o tetracampeonato mundial batendo a Argentina na finalíssima, no Maracanã.

O maior torneio do futebol mundial teve partidas emocionantes para delírio dos torcedores que assistiram pela TV e estiveram presentes nas 12 sedes. Ao lado da edição de 98, o Mundial 2014 apresentou o maior número de gols (171).

Abaixo vai a minha seleção com os melhores jogadores. Usei uma formação bem ofensiva com um volante, dois meias e três atacantes (4-3-3). Confira!


                                            Robben, atacante da Holanda

Goleiro: Navas (Costa Rica) - Foi a Copa dos goleiros. A posição esteve muito bem servida nos 30 dias de competição. Navas foi figura importantíssima na classificação inédita da Costa Rica às quartas de final. Sua seleção deixou o Mundial como a defesa menos vazada (2 gols). O arqueiro, que defende o espanhol Levante fez várias defesas milagrosas nos cinco jogos, o que despertou interesse de gigantes europeus. Segundo a imprensa alemã, ele já estaria acertado com o Bayern de Munique. Outros goleiros se destacaram como Ochoa (México), Neuer (Alemanha), Romero (Argentina), Howard (Estados Unidos) e M'Bolh (Argélia).

Lateral-direito: Lahm (Alemanha) - O experiente alemão iniciou a Copa como volante, mas não demorou muito para voltar à posição de origem. Muito regular no mata-mata. Conseguiu ser efetivo tanto na marcação quanto no apoio ao ataque. Errou poucos passes. Voltou a justificar por que é um dos melhores laterais do mundo.

Zagueiro: Garay (Argentina) - Seguro em boa parte da Copa. Ao contrário do que muitos imaginavam, liderou um dos melhores sistemas defensivos. A Argentina foi vazada apenas quatro vezes em sete jogos. Saiu da Copa com muita moral.

Zagueiro: Hummels (Alemanha) - Ótimo posicionamento em campo. Forte no jogo aéreo. Foi um leão na finalíssima contra a Argentina mesmo não estando em suas melhores condições físicas. É o melhor zagueiro do mundo na atualidade.

Lateral-esquerdo: Blind (Holanda) - Polivalente, ele foi ala, lateral e até atuou como zagueiro. Como ala deu boas subidas ao ataque. Ótima visão de jogo. Piadinha sem graça. (Para quem não entendeu, Blind em inglês significa cego).

Volante: Mascherano (Argentina) - Incrivelmente não repetiu aquele futebol truculento que acostumamos ver tanto no Barcelona como na Seleção Argentina no passado. Masch fez uma Copa praticamente impecável. Foi dono do meio de campo argentino. Fez vários desarmes e recorreu a poucas faltas para parar os rivais. Contra a Holanda na semifinal salvou gol praticamente certo de Robben nos minutos finais, o que lhe custou uma ferida no ânus.

Meia: Kroos (Alemanha) - Muita qualidade no meio de campo. Ótimo toque de bola. Sua excelente atuação contra o Brasil (2 gols e uma assistência) já seria o suficiente para formar a Seleção da Copa.

Meia: James Rodriguez (Colômbia) - O jovem de 23 anos conduziu a Colômbia em sua melhor campanha em Copas do Mundo (quartas de final). O meia de raro talento marcou seis gols em cinco jogos e deu duas assistências. Terminou a Copa como artilheiro.

Atacante: Robben (Holanda) - O motorzinho da Copa. Foi o jogador mais lúcido na campanha holandesa, dando enorme trabalho aos defensores rivais.

Atacante: Messi (Argentina): Não brilhou, mas foi bem na fase de grupos e nas oitavas de final. Poderia ter jogado mais na finalíssima contra a Alemanha. Pareceu estar com problema físico e voltou a vomitar no gramado, como em alguns jogos pelo Barcelona. De qualquer forma deixou o Mundial com 4 gols. Para se ter uma ideia nas duas edições anteriores (2006 e 2010) havia balançado a rede apenas uma vez

Atacante: Thomas Muller (Alemanha): Muito bem em sua segunda Copa disputada. Foi vice-artilheiro com cinco gols. Atacante muito habilidoso e eficiente. Já havia se destacado na Copa do Mundo de 2010, quando foi eleito revelação.

Técnico: Jorge Luis Pinto (Costa Rica) - Um dos técnicos menos badalados da Copa fez um ótimo trabalho a frente dos Ticos. Nunca é fácil levar um time modesto a tão longe. Pinto contrariou a lógica. Os costarriquenhos fizeram história e chegaram às quartas de final. Poderiam ter ido mais longe. Mesmo jogando de igual para igual pararam nos pênaltis contra a Holanda. O técnico conseguiu montar um time competitivo com poucos talentos. Destaco outros técnicos como o campeão Joachim Low (Alemanha), Alejandro Sabella (Argentina) e Van Gaal (Holanda).

Craque: Robben (Holanda) - O mais regular da Copa. Decidiu importantes jogos para a Holanda, terceira colocada.

Revelação: James Rodríguez (Colômbia) - O jovem substituiu o lesionado astro Falcão Garcia à altura. Em nenhum momento sentiu a inexperiência. Jogou futebol de gente grande. Seu esforço foi reconhecido pelo zagueiro brasileiro David Luiz nas quartas de final. O beque o consolou e pediu para que a torcida presente no Castelão aplaudisse o camisa 10. A carreira de James promete bastante!

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