terça-feira, 22 de julho de 2014

Dunga de volta à Seleção Brasileira. Cadê a renovação prometida pela CBF?

A CBF anunciou oficialmente nessa terça-feira que Dunga está de volta ao comando técnico da Seleção Brasileira, quatro anos depois de ter sido demitido pelo ex-presidente Ricardo Teixeira, que não ficou nada satisfeito com a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010.

                                             crédito foto: Divulgação

Aquele papo de renovação foi por água abaixo. A escolha pelo gaúcho foi lamentável. Embora tenha tido bom aproveitamento de pontos em sua primeira passagem, qual foi o legado deixado por Dunga? Nenhum! Nos quatro anos em que dirigiu a seleção foram raros os momentos de bom futebol. O treinador quase sempre preferiu a força à técnica. E teve escolhas absolutamente questionáveis como as convocações do volante Felipe Melo e dos atacantes Grafite e Afonso Alves, esse último até então desconhecido do povo brasileiro.

Não gosto da filosofia de trabalho de Dunga. Fica mais preocupado em dar alfinetadas na imprensa do que treinar o time. Fez da Seleção Brasileira entre 2006 e 2010, o seu quartel general. Depois do adeus em 2010 ficou quase três anos desempregado até assumir o Internacional, onde não deixou nenhuma saudade entre os colorados.

Já deixei claro após o vexame brasileiro contra a Alemanha nas últimas semanas que preferia a contratação de um técnico estrangeiro conectado com a modernidade. De maneira geral, os nossos comandantes estão defasados em relação aos europeus. Aqui no Brasil, a minha opção seria Tite mesmo ele tendo preferência pelo futebol defensivo. No entanto, o ex-corintiano teve humildade, talvez a sua principal qualidade e aproveitou o tempo desempregado para aprender novos conceitos sobre o futebol praticado lá na Europa.

Levando em conta o histórico da CBF presidida pelo ladrão de medalhas José Maria Marin não dava para esperar algo sensato. Semana passada a entidade havia anunciado o empresário de jogadores Gilmar Rinaldi como coordenador de seleções. O ex-goleiro garantiu que se desligou da função, mas há razão para a desconfiança. Qualquer convocação estranha de Dunga será suspeita.

A cada dia que passa os torcedores brasileiros vão ficando indiferentes à Seleção. Virei um desses. Fui ingênuo ao acreditar e torcer para o time canarinho durante a Copa do Mundo de 2014. Como jornalista continuarei acompanhando os passos da Seleção rumo à Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Fica difícil acreditar em mudanças enquanto José Maria Marin e sua corja estiverem na CBF. A renovação deveria começar por lá com pessoas capacitadas e sem histórico de corrupção.

Salvem a Seleção pentacampeã mundial!




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