segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A crise política e econômica não têm fim no Vasco. E aí, Roberto Dinamite?


A crise não tem fim no Vasco. Os problemas políticos e econômicos acabam respingando no futebol do clube. O time que chegou a brigar pelo título brasileiro no primeiro turno, teve queda vertiginosa no returno, não vence há seis rodadas e terá um final de campeonato melancólico. O técnico Marcelo Oliveira não suportou os maus resultados e pediu demissão na manhã dessa segunda-feira após dois meses de trabalho. Antes dele, Cristóvão Borges já havia perdido o emprego.

O maior responsável pelo momento turbulento do Gigante da Colina é o presidente Roberto Dinamite. Confesso que me decepcionei com o ex-atacante vascaíno. Assumiu a gestão do clube em 2008 prometendo renovação e transparência após os nebulosos mandatos de Eurico Miranda. Infelizmente isso acabou não acontecendo e muitos torcedores – com razão-  já o comparam com o antigo cartola.



Corrupção

O Vasco está endividado, atrasa salários de funcionários, incluindo jogadores e pasmem chegou a ter a água cortada por falta de pagamento. Dinamite teve o seu nome envolvido em irregularidades do programa Sócio Torcedor. Além disso, filhas do dirigente são acusadas por serem franqueadas de Lojas Oficiais do Clube em shoppings da Cidade Maravilhosa.

Desmanche

No primeiro semestre desse ano, o Vasco tinha um ótimo time base, porém perdeu importantes peças com a abertura da janela de transferências internacionais. O lateral Fágner, o volante Rômulo e o meia Diego Souza foram negociados com o futebol estrangeiro e a diretoria não fez a reposição à altura, o que também reflete na fraca campanha no returno.

Futuro

Ricardo Gomes, recuperado de AVC (Acidente Vascular Cerebral) sofrido durante partida do Vasco contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro de 2011, é o favorito para reassumir o comando técnico do time. Fosse Gomes, não entraria nessa fria. Aliás, penso que depois do grave problema médico vivido em 2011, onde ficou entre a vida e a morte, ele deveria ter encerrado oficialmente a sua carreira como treinador. De repente, poderia assumir outra função no futebol menos desgastante que o cargo de treinador.

Não vejo perspectivas de melhoras para os vascaínos com Roberto Dinamite na presidência até 2014. Que decepção!!

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