Desde o início da juventude, passei a ter o interesse em
leituras de jornais. Essa prática diária contribuiu bastante para prestar faculdade
de jornalismo. De todas as mídias, a impressa é a minha favorita. Ainda sonho
em fazer parte desse ramo, depois de ter tido experiências com televisão e internet. No entanto, isso não será fácil de ser concretizado.
A pergunta que não quer calar: os jornais estão chegando ao
final? Essa questão foi debatida durante várias aulas na FIAM, onde fiz o curso
entre os anos de 2005 e 2008. Grande parte dos colegas e professores mostrava pessimismo
quanto ao futuro dos impressos. Naquela época, eu remava contra a maré, mas vendo a atual situação, reconsiderei a minha opinião. Já não sei se no futuro, teremos o prazer de
folhear um jornal.
O modelo impresso está superado. A internet contribuiu para
isso. Vou pegar como exemplo um jogo de futebol dominical. O Corinthians venceu
o Palmeiras. Segundos após o apito final do árbitro, essa notícia estará em
vários portais. Na segunda-feira, a mesma manchete vai figurar na capa dos
principais impressos, ou seja a notícia perdeu a validade em poucas horas. O
certo seria o jornalista explorar os motivos que levaram o Corinthians a
triunfar sobre o rival e os efeitos positivos para a sequência do campeonato.
Tenho 26 anos de idade e devo ser um dos poucos dessa faixa etária que prefere um conteúdo impresso ao digital. Não consigo ler
textos densos pelo computador. Minha vista cansa facilmente. Gosto de sentir o
cheiro do papel jornal. Pelo jeito, nos próximos anos vou ter que me acostumar
com a nova realidade cibernética. Triste! O jornalismo impresso está
agonizando!
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