quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pedir o decadente Felipão na seleção é o fim da picada


O trabalho de Mano Menezes a frente da seleção brasileira está longe de agradar, porém ele não é o único responsável pelo fraco futebol apresentado pelos nossos atletas nos últimos jogos.

Não creio que a mudança no comando técnico será a solução dos problemas. Não temos grandes craques como em outros tempos e a atual geração não está madura o suficiente para vestir a amarelinha.

Na última quarta-feira contra a Argentina no Serra Dourada, o Brasil não ia bem, empatava em 1 a 1 com os rivais e a torcida goiana perdeu a paciência entoando gritos de “Fora Mano” e “Volta Felipão”. Nos minutos finais, esses gritos foram abafados com a vitória nos acréscimos - gol de Neymar.



É o fim da picada pedir o retorno do decadente Felipão, demitido do Palmeiras na semana passada. Torcedor esquece que há muito tempo esse badalado treinador não dá o retorno esperado. Não é nem sombra daquele competente profissional que formou a “Família Scolari” pentacampeã mundial em 2002. Hoje, Felipão adota métodos arcaicos. Parece montar seus times para uma guerra, tenta jogar a torcida contra a imprensa, indica jogadores medíocres. O palmeirense logo pensa em Rivaldo, Tinga, Fernandão, entre outros que não vingaram e que tiveram o aval do treinador.

Felipão deixou o Palmeiras na penúltima colocação do Brasileirão, o que só comprova o trabalho ruim. Outros vão dizer que ele tirou leite de pedra ao levar o fraco time do Palmeiras à conquista da Copa do Brasil em julho. Discordo dessa visão. Treinadores de menor expressão também levaram equipes modestas ao título da competição, casos de Péricles Chamusca (Santo André) e Vágner Mancini (Paulista de Jundiaí). Alguém vai dizer que Paulista e Santo André possuíam esquadrões dos sonhos?


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