O trabalho de Mano Menezes a frente da seleção brasileira
está longe de agradar, porém ele não é o único responsável pelo fraco futebol
apresentado pelos nossos atletas nos últimos jogos.
Não creio que a mudança no comando técnico será a solução
dos problemas. Não temos grandes craques como em outros tempos e a atual
geração não está madura o suficiente para vestir a amarelinha.
Na última quarta-feira contra a Argentina no Serra Dourada,
o Brasil não ia bem, empatava em 1 a 1 com os rivais e a torcida goiana perdeu
a paciência entoando gritos de “Fora Mano” e “Volta Felipão”. Nos minutos
finais, esses gritos foram abafados com a vitória nos acréscimos - gol de Neymar.
É o fim da picada pedir o retorno do decadente Felipão,
demitido do Palmeiras na semana passada. Torcedor esquece que há muito tempo
esse badalado treinador não dá o retorno esperado. Não é nem sombra daquele competente profissional que
formou a “Família Scolari” pentacampeã mundial em 2002. Hoje, Felipão adota métodos
arcaicos. Parece montar seus times para uma guerra, tenta jogar a torcida
contra a imprensa, indica jogadores medíocres. O palmeirense logo pensa em
Rivaldo, Tinga, Fernandão, entre outros que não vingaram e que tiveram o aval
do treinador.
Felipão deixou o Palmeiras na penúltima colocação do
Brasileirão, o que só comprova o trabalho ruim. Outros vão dizer que ele tirou
leite de pedra ao levar o fraco time do Palmeiras à conquista da Copa do Brasil
em julho. Discordo dessa visão. Treinadores de menor expressão também levaram
equipes modestas ao título da competição, casos de Péricles Chamusca (Santo
André) e Vágner Mancini (Paulista de Jundiaí). Alguém vai dizer que Paulista e
Santo André possuíam esquadrões dos sonhos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário