Rogério Ceni talvez seja o maior ídolo da história do São
Paulo, porém isso não lhe dá direito de se colocar acima do bem e do mal dentro do clube. É
inadmissível que qualquer atleta interfira no trabalho do seu comandante.
No empate sem gols do São Paulo contra a LDU de Loja, no
Morumbi, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, Ceni começou a gesticular
insistentemente para o banco de reservas, pedindo a entrada do meia Cícero no
lugar do jovem atacante Ademilson. Ney Franco pediu para que o camisa 1 ficasse
quieto e colocou em campo o atacante Willian José.
Na coletiva de imprensa após o jogo que deu a classificação
do Tricolor para a próxima fase, Ney Franco deixou claro que não gostou da
atitude de seu goleiro. “Quem decide sou eu”, enfatizou o técnico. Dou os parabéns a Ney, que não se curvou aos pedidos do ídolo são paulino.
Rogério Ceni tem muitas virtudes, mas não é um sujeito
perfeito como deixou claro na última quarta-feira.
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