quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A bola fora de Rogério Ceni


Rogério Ceni talvez seja o maior ídolo da história do São Paulo, porém isso não lhe dá direito de se colocar acima do bem e do mal dentro do clube. É inadmissível que qualquer atleta interfira no trabalho do seu comandante.



No empate sem gols do São Paulo contra a LDU de Loja, no Morumbi, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, Ceni começou a gesticular insistentemente para o banco de reservas, pedindo a entrada do meia Cícero no lugar do jovem atacante Ademilson. Ney Franco pediu para que o camisa 1 ficasse quieto e colocou em campo o atacante Willian José.

Na coletiva de imprensa após o jogo que deu a classificação do Tricolor para a próxima fase, Ney Franco deixou claro que não gostou da atitude de seu goleiro. “Quem decide sou eu”, enfatizou o técnico. Dou os parabéns a Ney, que não se curvou aos pedidos do ídolo são paulino.

Rogério Ceni tem muitas virtudes, mas não é um sujeito perfeito como deixou claro na última quarta-feira. 

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