sábado, 27 de abril de 2013

Goleiro Rafael põe o Santos na semifinal do Campeonato Paulista

Santos e Palmeiras honraram às suas gloriosas tradições na Vila Belmiro e proporcionaram um grande clássico pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Os rivais ficaram no empate em 1 a 1 no tempo normal, mas nas penalidades, o Peixe levou a melhor por 4 a 2 e chegou à semifinal, assim seguindo na luta pelo inédito tetracampeonato Estadual. O goleiro Rafael foi o herói do clássico ao defender pênaltis de Kléber e Leandro. O próximo adversário será o Mogi Mirim, que goleou o Botafogo de Ribeirão Preto. Por ter melhor campanha, o Mogi decide a vaga à final em casa.



O jogo

O Palmeiras começou melhor. Nos 10 primeiros minutos teve duas boas chances para marcar com o jovem Leandro. Na primeira, o atacante arriscou chute de fora da área, que foi espalmado por Rafael. Na segunda, ele desviou cruzamento de Vinícius para fora. A bola passou muito perto da trave.

O Santos demorou um pouco para se acertar em campo, mas logo em seu primeiro ataque proporcionou perigo a defesa palmeirense. Aos 11, Arouca escapou pela direita e quase fez um gol sem querer. Bruno espalmou para a linha de fundo. Na sequência, após cobrança de escanteio, Neymar aproveitou o rebote e chutou com força. A bola iria para fora, porém Cícero desviou para as redes.

Os palmeirenses sentiram demais o gol e quase não ameaçaram o goleiro Rafael até o final da primeira etapa. A equipe alviverde escapou de ter ido para o intervalo com maior desvantagem no placar. Aos 37, o zagueiro Edu Dracena ganhou dividida e soltou uma bomba para grande defesa de Bruno. A bola ainda tocou no travessão antes ir para a linha de fundo. Quatro minutos depois, Bruno voltou a desempenhar bom papel. Espalmou cobrança de falta de Neymar, que era dúvida antes do clássico devido a um problema muscular. Mesmo sem condições físicas ideais, o craque santista se movimentou bastante e deu muito trabalho para o lateral Ayrton, responsável pela marcação individual.

Na volta do intervalo, o técnico palmeirense Gilson Kleina deixou a sua equipe mais ofensiva. Sacou o volante Léo Gago para a entrada do atacante Kléber. O Verdão saiu mais para o ataque, mas não criava situações claras de gol. Por outro lado, o Santos era perigoso nos contragolpes e teve muitas chances para ampliar, mas falhou nas conclusões e parou no inspirado goleiro Bruno, que defendeu dois chutes de Neymar dentro da área.

Kleina ainda fez mais duas alterações. Trocou o volante Márcio Araújo e o atacante Vinícius respectivamente pelo volante Souza e pelo atacante Maikon Leite. Por outro lado, Muricy Ramalho sacou o atacante André, o lateral Alan Santos e o volante Arouca. Miralles, Neto e Marcos Assunção entraram na equipe.

Acabou prevalecendo aquele ditado. Quem não faz, toma. O Verdão, que andava tímido no ataque, balançou as redes numa de suas poucas chances na etapa final. Aos 38, Souza cruzou e o atacante Kléber mandou de cabeça para o gol de Rafael. Nos minutos finais, os donos da casa tentaram a vitória. Neymar fez bela jogada individual, mas chutou fraco para fácil defesa de Bruno. Logo depois, o árbitro Guilherme Cereta de Lima encerrou a partida.

O atacante palmeirense abriu a disputa por pênaltis. Não bateu bem e Rafael pegou com o pé. O goleiro  ainda defendeu cobrança de Leandro. O Santos não desperdiçou nenhum pênalti. Miralles, Cícero, Montillo e Renê Júnior converteram as cobranças e colocaram o Peixe vivo na briga pelo inédito tetracampeonato Estadual.

Pitacos 

--- Mesmo com a eliminação, os jogadores palmeirenses têm que voltar para a São Paulo com a cabeça erguida. Não deixaram de lutar e poderiam ter avançado na competição se tivessem mais qualidade e tranquilidade durante o tempo normal e cobranças de pênalti. O time entrou em campo ciente da dificuldade de enfrentar um rival muito mais técnico.

--- O Santos avançou, mas precisa colocar as barbas de molho. O time não pode perder tantas chances de gol. A ineficiência no ataque quase colocou o Peixe fora do campeonato. Isso não pode acontecer mais na sequência decisiva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário