quinta-feira, 25 de abril de 2013

Seleção Brasileira piorou com Felipão. As perspectivas não são animadoras para a Copa das Confederações e o Mundial

Luiz Felipe Scolari reestreou na Seleção Brasileira em fevereiro de 2013. Até o momento comandou a equipe em cinco amistosos, tendo um baixo aproveitamento. O Brasil venceu apenas uma vez diante a frágil Bolívia, empatou com Itália, Rússia e Chile e perdeu para a Inglaterra.



A Seleção já não ia bem com o antecessor Mano Menezes (apesar de ter tido melhora nos últimos amistosos) e piorou a partir do retorno de Felipão. Com exceção ao amistoso contra a Bolívia, o Brasil foi dominado pelos demais adversários em boa parte dos 90 minutos. Mostrou um futebol fraquinho levando em conta que estamos há pouco mais de um ano da Copa do Mundo e há menos de dois meses da Copa das Confederações, evento teste para o Mundial.

O Brasil, maior campeão mundial, deixou de ser temido pelos adversários. No último amistoso, o histórico freguês Chile nos deu uma canseira no Mineirão. Jogou melhor e merecia um resultado positivo. A equipe comandada por Felipão teve raros lampejos de bom futebol. Mostrou muita desorganização em campo, errou passes em demasia, ofereceu muitos espaços ao adversário e pouco ameaçou o goleiro Jonny Herrera.

Está certo de que contra o Chile, Felipão só pôde usar atletas quem atuam no país. A base do time para a Copa das Confederações será bem diferente a usada no Mineirão. Apenas o corintiano Paulinho e o santista Neymar devem ser titulares. Tanto a seleção principal quanto a seleção com apenas jogadores atuantes no país estão devendo futebol e não consigo enxergar perspectiva de melhora.

Felipão é um técnico obsoleto e que não está conectado com a realidade do futebol mundial. Falei sobre isso num dos últimos posts.

Não temos um time pronto para encarar as principais potências europeias. A principal dúvida está no meio de campo. O treinador não quer abrir mão de um volante de mais pegada. Ralf e Fernando ainda não vingaram com a amarelinha. Outra dúvida é quem vai auxiliar o meia Oscar na armação de jogadas. Hernanes, Kaká e Ronaldinho Gaúcho são opções. Até o são paulino Jadson pode ganhar espaço, já que atuou bem contra Bolívia e Chile. Hernanes foi testado nos empates contra Itália e Rússia, mas pouco agradou. Kaká foi apenas titular contra a Rússia e não foi bem. O meia carece de ritmo de jogo, já que vem sendo pouco aproveitado no Real Madrid.

Daqui a menos de 20 dias, Luiz Felipe Scolari anunciará a lista dos 23 convocados para a Copa das Confederações, último grande teste antes do Mundial em 2014.

Acredito que não teremos nenhuma surpresa. Meu palpite é que a base da Seleção na Copa das Confederações será a seguinte: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Ralf, Paulinho, Hernanes e Oscar; Neymar e Fred

Jefferson (G), Diego Cavalieri (G), Dante (Z), Réver (Z), Jean (LD/V), Filipe Luis (LE), Fernando (V), Ramires (V), Ronaldinho Gaúcho (M), Lucas (M), Alexandre Pato (A) e Hulk (A) também devem estar entre os 23 convocados.

Após o anúncio da lista, o Brasil ainda fará dois amistosos antes da estreia na Copa das Confederações. A equipe enfrentará a Inglaterra, no dia 2 de junho no Maracanã e na semana seguinte medirá forças contra a França, na Arena Grêmio.

O Brasil vai ter que melhorar muito o futebol se quiser passar da primeira fase da Copa das Confederações. Estreia com o Japão, que não é mais galinha morta, na sequência tem o carrasco México e encerra a fase de grupos contra a perigosa e tradicional Itália, atual vice-campeã européia, que já tem um time muito bem montado. E na Copa do Mundo o nível técnico é ainda maior. Nossa seleção pode cruzar com Alemanha, Espanha e Argentina, que possuem formações bem superiores à brasileira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário