O Timão fez uma partida muito ruim. Mesmo sendo favorito e contando com um forte elenco em nenhum momento se impôs ao adversário. Os comandados de Tite mostraram imensa dificuldade na criação de jogadas e apresentaram vulnerabilidade na defesa. O lateral Igor e o zagueiro Felipe, substitutos dos poupados Fábio Santos e Paulo André, foram muito mal. Do meio para frente, o time foi um desastre. Contratação mais cara da história do clube, o atacante Alexandre Pato, pouco encostou na bola e foi substituído no segundo tempo.
Mesmo com limitações técnicas evidentes, o Luverdense deu um show de raça e organização tática. E buscou a vitória, ao contrário do Corinthians, que ficou tocando a bola no meio de campo sem nenhuma objetividade. Houve uma certa soberba corintiana. Tenho notado esse grave defeito desde a conquista corintiana no Mundial de Clubes, em dezembro passado. Os jogadores se acomodaram após tantas conquistas.
Contra os mato-grossenses, o Corinthians atuou com um jogador a menos desde os 19 minutos do segundo tempo. Romarinho, que já tinha amarelo, foi expulso por parar contra-ataque. Com um a menos, o Timão levou pressão dos anfitriões, que só não abriram o placar por falta de qualidade nas finalizações.
Emerson Sheik e Zé Roberto também foram para o chuveiro mais cedo por terem trocado empurrões aos 32 minutos.
Quando a partida se caminhava para o final em 0 a 0, o Luverdense foi premiado com a vitória aos 44 minutos. Misael 'matou' a bola com o braço e em seguida tocou na saída de Cássio. A vitória, mesmo com gol irregular, foi merecida.
Para avançar à próxima fase da Copa do Brasil, o Corinthians vai precisar ter outra postura no Pacaembu. Só camisa não ganha jogo. É preciso comprovar o favoritismo jogando com dignidade, algo que faltou ao Timão em Lucas do Rio Verde.
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