segunda-feira, 1 de julho de 2013

Curso de arbitragem de futebol para cronistas esportivos foi muito proveitoso

Nessa segunda-feira estive na sede da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) para assistir a última aula do Curso de Arbitragem de Futebol com o ex-árbitro da Fifa, Sálvio Spinola.



Durante os cinco encontros pude aprender um pouco mais sobre as 17 regras do futebol, sanar algumas dúvidas e ter um olhar mais clínico sobre a arbitragem durante as partidas.

Você sabia que uma partida de futebol pode acontecer sem as famosas redes? No livro de regras da Fifa não há nada que impeça a exibição. Confesso que não sabia disso.

Sálvio fez um teste com os jornalistas esportivos. Na primeira aula, passou vários vídeos com lances polêmicos de torneios oficiais da Fifa e nos pediu para que déssemos a nossa decisão técnica e disciplinar. Nem todos os presentes tiveram bom aproveitamento, inclusive esse que vos escreve.

Pude perceber também o quanto é difícil ser árbitro. Os homens do apito têm frações de segundo para tomar várias decisões ao longo dos 90 minutos de uma partida. Jornalistas e torcedores em geral contam com a ajuda tecnológica para reverem decisões da arbitragem. O árbitro, não!

Todo jornalista esportivo deveria se informar melhor sobre regras do futebol. Tenho visto muitos equívocos por aí. Hoje, por exemplo, um colunista de um grande jornal postou que o árbitro da final da Copa das Confederações, o holandês Bjorn Kuipers, errou feio ao não expulsar o espanhol Arbeloa por falta dura em Neymar. Ele interpretou que o lateral-direito era o último homem. Para começar, essa linguagem técnica é errada. A correta é oportunidade clara de gol.

No caso mencionado acima, Neymar não se encontrava em oportunidade clara de gol já que não tinha a bola sob controle. Portanto apenas o cartão amarelo foi o suficiente.

Por fim, quero parabenizar a ACEESP, que proporcionou pelo segundo ano consecutivo esse importante curso aos cronistas esportivos. Em 2014 a história deve se repetir.

crédito foto: Twitter do Eduardo Affonso

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