O meia Alex é um dos pilares do Coritiba, vice-líder do Nacional. No empate em 2 a 2 contra o Santos, no último domingo, o jogador de 35 anos marcou dois golaços. No início de junho havia entrado para a história do futebol brasileiro ao marcar contra o Fluminense o seu 400º gol na carreira. Talvez seja o meia com mais gols na história do futebol profissional mundial. Dá gosto de vê-lo em ação. Tem técnica refinada. Parece vinho. Quanto mais velho, melhor. É no momento o grande craque do Campeonato Brasileiro.
O meia holandês Seedorf, 37 anos, é outro que vem sendo destaque no campeonato. Possui inteligência tática e é sem dúvida o grande nome do líder Botafogo. Com ele em campo, o time alvinegro ganhou muito mais qualidade. Com bom preparo físico, raramente fica de fora por conta de lesões musculares. É um belo exemplo para quem está iniciando a carreira profissional.
O gremista Zé Roberto, 39 anos, também possui preparo físico invejável. O meia tem fôlego de menino. É um dos líderes do Grêmio, comandado por Renato Gaúcho. Além de ajudar o time com assistências aos atacantes, o camisa 10 tem ido às redes adversárias com muita frequência.
O meia Juninho Pernambucano, 38 anos, retornou ao Vasco na última semana após sete meses no futebol norte-americano. O Reizinho brilhou em sua reestreia contra o Fluminense, no último domingo, no Maracanã. Deu uma assistência e marcou um dos gols da bela vitória por 3 a 1. Juninho tem capacidade para ajudar o Vasco a sair das últimas colocações da tabela do Brasileirão. E um dos atletas mais perigosos em jogadas de bolas paradas e deixa os atacantes na cara do gol com enorme facilidade.
Menos badalado do que os jogadores mencionados acima, o meia corintiano Danilo, 34 anos, ainda não conseguiu brilhar no Campeonato Brasileiro, mas mostrou a sua importância nas últimas conquistas do Corinthians (Copa Libertadores, Mundial de Clubes, Campeonato Paulista e Recopa Sul-Americana). Sempre cresce em momentos decisivos. É inteligente, eficiente, frio e avesso aos holofotes. É craque! Uma pena que nunca teve oportunidades na Seleção Brasileira.
Alex, Seedorf, Zé Roberto, Juninho Pernambucano e Danilo ainda têm muita lenha para queimar para sorte dos admiradores do futebol-arte.
Benefícios dos times que sabem como usar esses jogadores, sem faze-los cansar, enfim, fazendo o time jogar em função deles para que eles joguem em função do time.
ResponderExcluirUma via de mão dupla altamente produtiva!
Abraço, Rafael!