terça-feira, 24 de setembro de 2013

Resenha do Artigo Científico "Football Manager: quando o virtual imita e se relaciona com o futebol real"

Exercício para a disciplina de Reportagens, Mídia Impressa e Tecnologia do curso de pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte (FMU)

Resenha: 

A tecnologia ganha cada vez mais força no futebol. A indústria de informática e videogames movimenta valores na ordem de 9,5 bilhões de reais, segundo a Entertaiment and Leisure Sftware Publishers Association.. É importante enfatizar que esse dado é de 2008.

No artigo científico "Football Manager: quando o virtual imita e se relaciona com o futebol real", o professor e doutor Márcio Oliveira Guerra usa como base o jogo de videogame Football Manager para estudar a relação entre o futebol real e o virtual.

O Football Manager é um game onde o jogador assume o papel de técnico de uma equipe de futebol e todas as suas responsabilidades. A base de dados é construída a partir de uma rede internacional de observadores. Habilidades, características físicas, detalhamento de altos e baixos e histórico da carreira dos jogadores reais recebem a devida atenção.

Quem pratica o Football Manager sabe com antecedência de revelações que vão despontar no futebol profissional. Nem sempre grandes jogadores do mundo virtual vão obter sucesso quando sobem ao time principal. "Fiquei tão decepcionado com aquele jogador do Bahia, o Ávine, lateral-esquerdo. Vi ontem na TV o jogo e ele não é nada daquilo que falavam". Esse foi o comentário de um dos praticantes do game nos corredores da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Não apenas os jogadores são analisados. Márcio cita que um professor de Educação Física da UFJF, que foi preparador físico do Tupi-MG em 2007, teve o seu perfil divulgado no game.

A tecnologia é uma grande arma para os atletas do futebol real aprimorarem seus conhecimentos sobre os atletas adversários. O autor cita o exemplo do goleiro do Palermo, Marco Amelia, que através do videogame Playstation estudou os movimentos de Ronaldinho Gaúcho, até então meia do Milan. Amelia defendeu uma cobrança de pênalti do brasileiro. ""Ele fez exatamente o mesmo movimento de aproximação da bola que é mostrado no console", disse o italiano.

Não dá para confiar tanto nas informações dos videogames. O professor e doutor Márcio cita que um observador criou um atleta fictício chamado Masal Bugduv (16 anos), que tinha a versatilidade, alta velocidade e bons passes como pontos fortes. Bugduv foi especulado por Chelsea e Liverpool. No entanto o Arsenal chegou primeiro e fez uma proposta

Márcio conclui que a utilização de dados reais no jogo virtual cria possibilidades de "negócios" que utilizem o virtual em favor de vários interesses pessoais no real.

VEJA O ARTIGO CIENTÍFICO NA ÍNTEGRA: http://www.universidadedofutebol.com.br/Artigo/4330/Football-Manager-quando-o-virtual-imita-e-se-relaciona-com-o-futebol-real






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