segunda-feira, 9 de abril de 2012

Felipão de volta a seleção brasileira não seria uma boa


Segundo o site UOL, o presidente da CBF, José Maria Marin, já declarou a amigos que integram o Conselho de diferentes clubes paulistas, que Luiz Felipe Scolari, é o seu favorito para substituir o técnico Mano Menezes em caso de fracasso nos Jogos Olímpicos de Londres em julho desse ano.


É evidente que Mano não realiza um bom trabalho a frente da seleção brasileira, porém trocá-lo por Felipão em nada adiantará. Há um bom tempo, o pentacampeão mundial de 2002 pelo Brasil não realiza um bom trabalho. Talvez o último grande feito do treinador tenha acontecido em 2004, quando levou Portugal a final da Eurocopa. Depois disso teve fraca passagem pelo Chelsea.

Em 2009, o badalado treinador conduziu o Bunyodikor à conquista do “forte” Campeonato do Uzbequistão. No ano seguinte retornou ao Brasil para dirigir pela segunda vez na carreira o Palmeiras. 

Felipão não é nem sombra daquele treinador vitorioso do final da década de 90. Alguns palmeirenses mais exaltados pedem pela sua saída. Desde a sua chegada, a equipe acumulou alguns vexames e foi incapaz de brigar por títulos. Hoje Felipão é um técnico com ideias ultrapassadas e tem montado o Verdão de forma muito cautelosa. Por exemplo: contra o modesto Horizonte, pela Copa do Brasil, botou em campo uma formação recheada de volantes e apenas um atacante. Para sua sorte, a equipe garantiu a classificação para as oitavas de final de forma antecipada.


O Brasil vive uma entressafra de bons treinadores. Poucos inovam sua filosofia de trabalho. Se caso Mano fracassar, defendo a contratação de um técnico estrangeiro como o espanhol Pep Guardiola e o argentino Marcelo Bielsa. Ambos têm o perfil desejado para dirigir nossa seleção brasileira. Priorizam o jogo bonito em vez do futebol pragmático. 

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