É fato que Neymar não vive bom momento. Desde as quartas de
final da Copa Libertadores contra o Vélez Sarsfield, o atacante não rende o que
o torcedor espera. Na eliminação para o rival Corinthians, na semifinal do
torneio sulamericano, a joia santista voltou a balançar as redes, porém não
exibiu um grande futebol e teve muitas dificuldades em furar o ferrolho
corintiano.
Agora fico incomodado com algumas críticas ao jovem de
20 anos. Muitos o chamam de enganador, fracassado. Ouvi até um jornalista o
chamá-lo de merda. Essas coisas beiram o absurdo. Em três anos como
profissional, Neymar ajudou a equipe conquistar uma Copa Libertadores, uma Copa
do Brasil e três Campeonatos Paulistas. Tenho certeza que se não fosse ele, o
Peixe não teria enriquecido ainda mais a sua galeria de títulos. Nem sempre o
craque será o protagonista.
Por outro lado, também não entendo como parte da
imprensa insiste em comparar o santista com o consagrado Messi. O argentino é
incomparável. Atualmente não há nenhum atleta que chega aos pés dele . Messi já
foi eleito três vezes melhor do mundo e tudo leva a crer que levará o quarto
troféu em janeiro de 2013.
Neymar pode até vir a ser o melhor atleta mundial nos
próximos anos, mas ainda precisa amadurecer. A eliminação para o rival
Corinthians pode servir de lição ao santista, que até o momento não havia
sofrido um duro golpe. Não considerei o vareio de bola que o Santos levou do
Barcelona na final do Mundial. Ali o clube brasileiro era franco atirador
contra o melhor do mundo.
Como disse meu colega Rogério Micheletti, pessoas de
qualquer ramo de atividade, têm a necessidade de cair uma vez no chão para
poder crescer melhor. E isso aconteceu com Neymar pela primeira vez.
Embora tenha sofrido o golpe da eliminação para o
maior rival, continuo achando Neymar disparado o grande craque brasileiro no
momento. Deixem o menino jogar bola!
E que o santista não cobre apenas o jogador pela
eliminação e sim o time todo, que ficou devendo futebol contra o Corinthians.
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