Todos colegas sabem que sou fanático por futebol. Passo
muitas horas a frente da TV assistindo jogos. Considero esse esporte mais
emocionante de todos, porém confesso que nunca havia visto um futebol tão pobre
tecnicamente como o praticado atualmente pelos times brasileiros.
No Brasileirão estamos vendo um festival de empate sem gols.
As equipes abusam da marcação. Chances claras de gol são poucas. Hoje para
muitos técnicos brasileiros é mais importante ter em campo um atleta com vigor
físico do que aquele dotado de técnica, algo cada vez mais raro em nosso
futebol. Os treinadores não são os únicos culpados por esse fenômeno. O
problema começa nas categorias de base.
Em contrapartida, nunca nossos jogadores estiveram tão
valorizados perante o mercado europeu. No mês de julho, o poderoso inglês
Chelsea anunciou a contratação do meia Oscar (foto), do Internacional por cerca de R$
79 milhões, até então a negociação mais cara do futebol brasileiro. Algumas
semanas depois, o recorde foi quebrado. O francês PSG pagou cerca de R$ 108
milhões pelo meia são paulino Lucas.
Penso que esses valores financeiros são absurdos. Os
dois jogadores ainda estão longe de serem fenômenos. Oscar até está em estágio
mais avançado que Lucas. O ex-colorado parece que assumiu de vez a camisa 10 da
seleção brasileira e mostrou maturidade em seus últimos jogos pelo Inter. O “fominha”
Lucas oscila demais no São Paulo e ainda não mostrou grande poder de decisão. Na
seleção brasileira, inclusive na olímpica (Sub-23), é mero coadjuvante. Além de
abusar do individualismo, o que me incomoda em Lucas é o fato dele jogar de
cabeça baixa. Jogador que deseja sucesso internacional precisa mudar de postura.
Se Oscar e Lucas valem essa dinheirama, imagine o quanto
valeria o rei Pelé nos tempos de hoje?
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