quinta-feira, 9 de maio de 2013

O que será do São Paulo no restante da temporada?

Em apenas quatro dias, o São Paulo sofreu dois duros golpes. O primeiro veio no último domingo com a eliminação para o rival Corinthians na semifinal do Campeonato Paulista. O segundo foi mais doloroso. Na última quarta-feira, o Tricolor foi triturado pelo Atlético-MG (4 a 1) e se despediu nas oitavas de final da Copa Libertadores.



A queda nos dois principais do torneios do primeiro semestre deve ser encarada como uma grande oportunidade para o São Paulo rever o planejamento para a sequência da temporada. Não é de hoje que o Tricolor vêm patinando nessa questão. Ao longo dos últimos anos, a diretoria são paulina têm tomado atitudes equivocadas quanto a contratação de jogadores e dispensas de funcionários com passado de glórias pelo clube, casos do preparador físico Carlinhos Neves, do fisiologista Turíbio de Barros e mais recentemente o fisioterapeuta Luiz Rozan.  Sem o trio, o time perdeu em preparo físico e os jogadores acumularam lesões musculares.

Algumas apostas da diretoria não deram certo, casos da contratação do experiente zagueiro Lúcio, um dos vilões na queda da Libertadores e do jovem Rafael Tolói, que mostrou falhas em grandes clássicos.

O técnico Ney Franco iniciou muito mal a temporada. Está perdido. Insiste muito em peças e esquemas que não dão resultados. Não consigo entender a sua persistência em improvisar o zagueiro Paulo Miranda. O ex-jogador do Bahia é esforçado, mas tem limitações técnicas evidentes. Não marca bem e pouco ajuda no ataque. O mais sensato seria a utilização de Douglas no setor. Ney Franco está longe daquele técnico seguro do final de 2012.


Na partida que decretou a queda do Tricolor na Libertadores, Ney Franco não pôde contar com o seu melhor jogador na temporada, o atacante Osvaldo, vetado por conta de dores no quadril. Mesmo tendo três atacantes como opção em Belo Horizonte (Ademilson, Wallyson e Silvinho), optou pela entrada do lateral Douglas, que não tem nenhum cacoete de atacante.

Muitos torcedores são paulinos pedem a saída de Ney, mas não sei se isso resolverá as coisas. Não há nenhum nome disponível no mercado que seja melhor do que ele. Gosto de Dorival Júnior, que está desempregado desde a saída do Flamengo em março, mas já tem um tempo que não realiza um trabalho interessante.

O melhor para o São Paulo seriam as saídas do presidente e ditador Juvenal Juvêncio e do diretor de futebol, Adalberto Batista, que está mais preocupado em disputar provas de automobilismo do que cuidar do futebol.

Não adianta continuar chorando as duas eliminações. Agora o clube precisa pensar exclusivamente no Campeonato Brasileiro. O São Paulo estreia em 26 de maio contra a Ponte Preta, em Campinas. Creio que para fazer um bom papel no torneio, o time necessite da contratação de pelo menos dois bons zagueiros, dois laterais (um direito e um esquerdo), um volante e um atacante.






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