O Galo levou enorme pressão no segundo tempo, sobretudo nos minutos finais, quando o zagueiro Leonardo Silva cometeu pênalti bobo em Aguilar. Para sorte dos mineiros, Victor defendeu a cobrança com o pé aos 48 minutos e evitou a triste eliminação. Antes disso, o goleiro havia feito milagre em chute de Fidel Martinez e contado com a sorte em chute de Arce, que atingiu o travessão.
Diria que depois de tudo que aconteceu na noite dessa quinta-feira, ninguém mais vai tirar o inédito título do Galo, que está com a famosa sorte de campeão.
Mas agora vamos ser realistas. O Atlético ficou devendo futebol nos dois jogos das quartas de final. Foi dominado pelos mexicanos na maior parte dos 180 minutos. Já havia ido mal na ida no estádio Caliente, quando arrancou um empate em 2 a 2 na bacia das almas e conseguiu ser ainda pior na Arena Independência, onde saiu perdendo e buscou o empate nos minutos finais do primeiro tempo.
O Galo fugiu de suas características em Belo Horizonte. Pouco atacou o adversário e mostrou muita desatenção no setor defensivo. Ronaldinho Gaúcho, a maior estrela do time, não chamou a responsabilidade. O rápido Bernard sentiu o peso da decisão e pouco incomodou os mexicanos. O zagueiro Réver, apesar de ter feito o gol de empate, vacilou muito na marcação e mostrou certo destempero. Após o apito final foi expulso pelo árbitro e vai desfalcar o time no primeiro jogo contra o Newells.
Se o Galo conseguir o tão sonhado título da Copa Libertadores vai ter que dar um "bicho" muito grande para Victor. Não o considero um grande goleiro, mas na noite dessa quinta-feira, ele teve uma fantástica exibição, lembrando grandes momentos dos mitos Marcos, Rogério Ceni e Dida.
Não sou atleticano, mas fiquei muito emocionado com a classificação da equipe à semifinal. A massa alvinegra merece! Não consigo entender como ainda tem gente que não gosta do emocionante e imprevisível futebol..
Vai, Galo!!
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