quarta-feira, 30 de maio de 2012

Brasil goleia os Estados Unidos praticando um futebol ofensivo

Mostrando um futebol ofensivo, a seleção brasileira goleou os Estados Unidos por 4 a 1 em amistoso realizado na noite dessa quarta-feira, em Washington. O lateral Marcelo, o meia Oscar e o atacante Neymar foram os grandes destaques da partida, que serviu como preparação para os Jogos Olímpicos de Londres.


crédito foto: Rafael Ribeiro-CBF

O Brasil fez um primeiro tempo muito bom. Assim como no amistoso contra a Dinamarca, em Hamburgo, a seleção exerceu forte marcação na saída de bola norte-americana. O jovem camisa 10, Oscar não sentiu a pressão e comandou as ações ofensivas brasileira.

 Aos 10 minutos, Leandro Damião bateu cruzado, a bola explodiu no braço de Onyewu dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Neymar converteu a cobrança com muita tranquilidade. Logo depois, o Brasil teve ótima chance para ampliar. Oscar deu passe primoroso para Leandro Damião, que finalizou para boa defesa de Howard. O segundo gol brasileiro era questão de tempo e veio aos 26 minutos com o zagueiro Thiago Silva, de cabeça, aproveitando escanteio batido por Neymar. Com a boa vantagem no placar, os brasileiros se acomodaram um pouco. Nos minutos finais, Gomez aproveitou vacilo da defesa e diminuiu para os anfitriões.

O Brasil voltou para o segundo tempo mantendo o mesmo panorama da etapa inicial, marcando a saída de bola norte-americana. O terceiro gol saiu aos 6 minutos. Hulk iniciou a jogada e acionou Neymar pela esquerda. O craque brasileiro, em posição duvidosa, rolou para Marcelo chutar de primeira para as redes de Howard. A partir daí, os norte-americanos abusaram das jogadas violentas em cima de Neymar. Jones e Cherundolo saíram no lucro ao não serem expulsos pela arbitragem. Melhor em campo, o Brasil quase marcou o quarto gol. Alexandre Pato, que acabara de entrar na vaga de Leandro Damião, finalizou na trave.

A partir dessa lance, os anfitriões tentaram diminuir o prejuízo aproveitando-se de vacilos da defesa brasileira, principalmente nas jogadas aéreas. O goleiro Rafael fez três defesas sensacionais, evitando o pior. 

Aos 41 minutos, o lateral Marcelo enfiou para Alexandre Pato fechar a goleada brasileira.

********Notas******************

Rafael – 7,5 – três grandes defesas no segundo tempo;

Danilo – 5,0 – tímido no apoio. Vacilou no gol norte-americano. Chegou atrasado na cobertura ao lateral Johnson;

Thiago Silva – 6,5 – alguns vacilos no final da partida, algo incomum em seu futebol. Deixou a sua marca, de cabeça.

Juan – 5,5 – atuação confusa. Ficou perdido em meio aos chuveirinhos do ataque dos EUA.

Marcelo – 8,5 – um gol, uma assistência e vários desarmes. Esse é um dos jogadores acima dos 23 anos que tem a obrigação de fazer parte do grupo olímpico.

(Alexsandro) – sem nota

Sandro – 6,0 – discreto na marcação. Errou alguns passes bobos no meio de campo;

Rômulo – 6,5 – salvou gol certo dos Estados Unidos na etapa inicial. Merece fazer parte do grupo olímpico;

Oscar – 8,0 – ótima partida do camisa 10. Mesmo com a juventude chamou a responsabilidade e foi um terror para os adversários. Assim será muito difícil perder a titularidade. O meia santista Paulo Henrique Ganso, que se recupera de uma artroscopia no joelho, terá que suar sangue para reconquistar seu espaço;

(Giuliano) – sem nota

Neymar – 8,5 – um gol e duas assistências. O craque se entendeu bem com o meia Oscar, fazendo lindas tabelas;

(Lucas) – 5,5 – desperdiçou alguns contra-ataques;

Hulk – 7,0 – muito participativo no primeiro tempo. Cansou na etapa final, embora tenha participado do terceiro gol brasileiro;

(Casemiro) – 6,0 – entrou com o intuito de reforçar a marcação. E cumpriu bem o papel;

Leandro Damião – 6,0 – perdeu um gol feito no primeiro tempo e depois pouco foi notado em campo.

(Alexandre Pato) – 7,0 - entrou bem, meteu uma bola na trave e fechou a grande vitória com um belo gol. O atacante já ameaça a titularidade de Damião;

Mano Menezes – 7,5 – proposta ofensiva muito interessante. Parece que encontrou a melhor formação, porém precisa melhorar o posicionamento da defesa.

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